Gravidez e Aleitamento

 

Durante a gravidez, a teofilina deve ser usada com alguma precaução, isto é, apenas quando estritamente necessária. Uma vez que a evidência científica é pouca na utilização do fármaco durante os 3 primeiros meses de gravidez, deve ser evitado o seu uso durante este período. [3,11]

 

Os seus benefícios e riscos devem ser discutidos com médico, uma vez que as alterações fisiológicas no organismo nos últimos 3 meses da gravidez podem afetar as concentrações séricas do fármaco. Para além disso, a teofilina atravessa a placenta, e pode exercer uma ação simpaticomimética sobre o feto. No final da gravidez, o tratamento com este fármaco pode inibir as contrações uterinas. [3,11]

 

A teofilina passa para o leite materno e pode ter efeitos indesejáveis no recém-nascido, por exemplo, irritabilidade e outros sinais de toxicidade moderada. A concentração deste fármaco no leite é aproximadamente equivalente à do soro materno e, por esta razão, a dose terapêutica deve ser mantida o mais baixo possível. Neste sentido, a amamentação deve ser feita imediatamente antes da administração da teofilina. [3,12]

 

Tanto a mãe como o recém-nascido devem ser monitorizados cuidadosamente pelo médico relativamente aos efeitos do fármaco e, se forem estritamente necessárias doses terapêuticas elevadas, deve ocorrer a descontinuação do processo de amamentação. [13]